A gig economy já está aí. Um mercado de trabalho que depende cada vez mais de cargos temporários, freelancers e de prestadores de serviço detentores de seu próprio instrumento de trabalho. Como um empreendedor pode se destacar diante de um cenário como esse, que está em mutação, mas já tem diversas características da gig economy?
Neste texto, vamos falar sobre este tipo de mercado de trabalho, como ele funciona, suas vantagens e desvantagens. Vamos falar também sobre como os marketplaces têm “surfado” na onda da gig economy para gerar faturamento e oportunidade. Acompanhe conosco.
Sumário
1- O que é gig economy?
2- Perfil do profissional da gig economy
3- Cenário atual da gig economy
4- Quais são as vantagens da gig economy?
5- Quais são as desvantagens da gig economy?
6- Exemplos de marketplaces na gig economy
7- Como criar o seu marketplace para atuar na gig economy
8- Conclusão
O que é gig economy?
O termo “gig economy” diz respeito ao mercado de trabalho que depende fortemente de cargos temporários preenchidos por contratados independentes e freelancers, em vez de funcionários em período integral. Na economia gig, os trabalhadores são pagos por “shows” individuais (uma das traduções de “gig” para o português), ou jobs, em vez de ter um salário ou salário garantido.
A gig economy foi possibilitada pelo surgimento de plataformas digitais que conectam freelancers com clientes que precisam de seus serviços, bem como vendedores que utilizam marketplaces para vender. Exemplos dessas plataformas incluem Uber, iFood, 99, Airbnb, Freelancer.com e outras.
Essas plataformas oferecem uma variedade de serviços, desde compartilhamento de carona, hospedagens e pequenos trabalhos, como montar móveis, aulas particulares, produção de conteúdo e outros. A gig economy opera de forma flexível, com trabalhadores e clientes trocando mão de obra e recursos por meio de plataformas digitais e marketplaces.
Esse modelo de economia tem vantagens e desvantagens para os trabalhadores e contratantes, com alguns trabalhadores desfrutando da flexibilidade e autonomia de ser seu próprio patrão, enquanto outros lutam com a falta de segurança e benefícios no emprego. Como é possível de se ver no dia a dia, a economia gig é uma tendência crescente que está transformando a maneira como trabalhamos e também consumimos serviços.
Perfil do profissional da gig economy
Para se ter sucesso na gig economy, várias skills e atributos importantes ajudam um profissional a atingir seus objetivos. Uma das qualidades mais importantes é ter um raciocínio rápido e amplo, que é crucial em comunicação, liderança, negócios, vendas, marketing e situações em que você precisa obter a essência das coisas rapidamente.
Outra habilidade importante é a comunicação interpessoal, com um bom senso de comunicação verbal e também não verbal. Isso é essencial, pois forma a base para a construção de relacionamentos com clientes, compradores, parceiros e outros. Além dessas skills, os profissionais da gig economy devem ter a capacidade de serem autogerenciáveis e automotivados, uma vez que atuam de maneira autônoma.
Ele ou ela devem apropriar-se de seu trabalho e buscar oportunidades para crescer e desenvolver suas habilidades. Também devem ser capazes de se adaptar rapidamente às mudanças nas circunstâncias e se sentirem à vontade para trabalhar de forma independente e remota, uma vez que nessa economia os contextos estão sempre mudando.
A criatividade e as habilidades de resolução de problemas também são altamente valorizadas na economia gig, pois muitas funções exigem soluções inovadoras para desafios complexos de maneira ágil.
Cenário atual da gig economy
A gig economy é um fenômeno global que está transformando rapidamente a maneira como trabalhamos e consumimos serviços. No Brasil, o governo está atualmente trabalhando para regulamentar esse mercado e fornecer mais proteções trabalhistas para os trabalhadores de aplicativos, em especial entregadores e motoristas de apps como Uber, 99 e outros.
Isso reflete uma tendência crescente em todo o mundo, onde governos e legisladores estão lutando para equilibrar os benefícios da economia gig com preocupações sobre a exploração do trabalhador e a insegurança no emprego. Outros países ao redor do globo têm abordagens diferentes para esta questão.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a gig economy é adotada como um impulsora da inovação e do empreendedorismo. Em outros países, como França e Espanha, os trabalhadores da gig economy receberam mais proteções trabalhistas e benefícios para garantir que recebam tratamento justo e compensação por seu trabalho, um caminho que o nosso país está tentando seguir, mas têm dificuldade em chegar a um consenso com as plataformas.
Apesar das diferenças, esse mercado ainda é uma tendência crescente em todo o mundo, composta por pessoas que trabalham em jobs de curto prazo, como proprietários individuais ou contratados independentes. À medida que a tecnologia continua avançando e os consumidores esperam cada vez mais serviços rápidos e convenientes, é provável que a economia gig continue a se expandir e evoluir.
Quais são as vantagens da gig economy?
A gig economy oferece diversas vantagens aos trabalhadores e também às empresas. Uma das vantagens mais significativas da economia gig é a flexibilidade. Os trabalhadores temporários têm a liberdade de definir seus próprios horários e trabalhar o quanto quiserem ou precisarem, o que lhes permite equilibrar seu trabalho com outras esferas de suas vidas, como atividades criativas ou tempo de qualidade com a família.
Essa flexibilidade pode levar a um maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal, o que traz impactos positivos na saúde física e mental. Outra vantagem da gig economy é o potencial para aumentar ganhos, especialmente em atividades mais qualificadas. Os trabalhadores temporários geralmente cobram taxas mais altas por suas habilidades especializadas e podem assumir vários projetos ao mesmo tempo, levando a uma renda mais alta nos freelas.
Além disso, o trabalho temporário pode oferecer oportunidades de desenvolvimento de habilidades e networking entre você, outros profissionais e empresas, o que leva a novas oportunidades profissionais no futuro. No entanto, é importante notar que a economia gig também tem algumas desvantagens, como vamos mencionar no item seguinte.
Quais são as desvantagens da gig economy?
A gig economy, como você pode ver, oferece várias vantagens. No entanto, também tem algumas desvantagens importantes que devem ser consideradas.
Uma das desvantagens mais significativas da economia gig é a falta de benefícios que os funcionários tradicionais possuem. Os freelancers são normalmente responsáveis por seus próprios impostos, despesas pessoais e podem não ter acesso a benefícios como planos de saúde ou aposentadoria sem que seja pela previdência privada. Essa falta de segurança pode ser particularmente estressante para os trabalhadores, que podem ficar sem renda ou assistência médica em caso de doença ou uma lesão inesperada.
Outra desvantagem da economia gig que alguns profissionais sentem é o isolamento. Os trabalhadores temporários costumam trabalhar sozinhos e podem não ter acesso às redes sociais e à rede cultural de que os funcionários tradicionais desfrutam dentro de uma empresa.
Esse isolamento pode levar ao aumento do estresse e sentimento de solidão. Além disso, a gig economy pode ser estressante para profissionais que gostam de previsibilidade. Sem receita regular e uma necessidade constante de garantir novos projetos e clientes, a incerteza da economia gig pode levar a estresse financeiro e ansiedade, prejudicando a saúde física e mental.
Empresas precisam refletir sobre um aspecto importante: embora a gig economy possa ser menos custosa para as empresas do que contratar funcionários tradicionais em tempo integral, ela também pode levar à falta de segurança no emprego, além de corrida por salários e benefícios que pode te custar profissionais valiosos.
Exemplos de marketplaces na gig economy
Uber e Airbnb são duas das empresas mais conhecidas que operam na economia gig e elas são marketplaces. Ambas as empresas fornecem plataformas que permitem que profissionais ofereçam seus serviços a clientes por curto prazo ou como freelancers.
O Uber é um serviço de transporte que conecta passageiros com motoristas que usam seus próprios veículos. Os motoristas do Uber são considerados contratados independentes em vez de funcionários próprios, o que significa que eles não têm direito a benefícios ou proteções trabalhistas, como salário mínimo, eles recebem conforme a demanda.
O Uber oferece aos motoristas a flexibilidade de definir seus próprios horários e trabalhar o quanto quiserem, mas também há outros fatores a se considerar para o motorista. Por exemplo, os condutores do Uber não têm garantia de um número mínimo de corridas ou renda e devem cobrir suas próprias despesas, como combustível e manutenção do veículo.
Da mesma forma, o Airbnb opera como uma plataforma que conecta viajantes com anfitriões que oferecem acomodações de curto prazo ou até mesmo aluguéis superiores a um mês. Como o Uber, os anfitriões do Airbnb são considerados contratados independentes e não têm direito a benefícios ou proteções trabalhistas.
Eles são responsáveis pela limpeza e manutenção de suas propriedades, além disso, devem cobrir suas próprias despesas, como hipotecas ou pagamentos de aluguel, impostos e seguros, embora os hóspedes paguem taxas de limpeza na maioria dos casos.
No geral, enquanto o Uber e o Airbnb oferecem oportunidades para os indivíduos ganharem renda de forma flexível. Outra plataforma interessante para profissionais e clientes da gig economy é a 99 Freelas. Por meio desse marketplace, contratantes e profissionais de diversas áreas do conhecimento são conectados e podem negociar.
Essa plataforma é utilizada especialmente para geradores de conteúdo, profissionais do design e do audiovisual, programadores e similares, mas também pode ser utilizada por interessados em prestar ou contratar diversos outros tipos de serviço.
Como criar o seu marketplace para atuar na gig economy
Criar o seu próprio marketplace pode ser uma boa forma de fazer parte da gig economy de uma maneira extremamente lucrativa. Veja: ao passo que você atua nessa economia, você tem um potencial maior de ganhos mediando negociações entre contratantes e prestadores do que prestando você mesmo um serviço.
Veja alguns passos importantes para criar o seu marketplace:
- Entenda o seu mercado e público-alvo: o primeiro ponto importante acontece antes mesmo de começar o negócio. Entenda o seu mercado, os players que já atuam, quais suas forças, fraquezas e as oportunidades e ameaças vindas deste mercado (Análise SWOT). Veja se há público suficiente para manter um negócio lucrativo e entenda de que forma a sua plataforma pode se destacar em relação à concorrência.
- Escolha uma plataforma: essa fase também é crucial. Escolher a plataforma para suportar o seu marketplace, operacionalizar os negócios e oferecer a melhor experiência possível para clientes e sellers. O Ideia no Ar oferece diversas funcionalidades, como uma plataforma criada especificamente para operar marketplaces, com alto grau de customização e assistência na gestão do negócio.
- Estabeleça termos de uso corretos: os termos de uso vão definir a relação que a sua empresa possui com prestador e clientes. Por isso, durante sua elaboração, assegure que a empresa estará segurada financeira e juridicamente, ao passo que trata seus parceiros com justiça e de maneira atrativa.
- Faça parcerias relevantes: os prestadores de serviço que operam em sua plataforma também são responsáveis pela reputação do seu negócio. Por isso, convém manter políticas para assegurar a qualidade dos prestadores e, portanto, oferecer uma boa experiência aos clientes.
- Analise dados: utilize a sua plataforma e todos os indicadores possíveis para analisar os dados e entender os erros e acertos do seu negócio. Só a partir dos insights será possível tomar decisões realmente assertivas, baseadas em dados, rumo à melhoria contínua.
- Faça as alterações necessárias: sempre que os dados e a experiência do negócio exigirem alterações, realize as mudanças necessárias mediante decisões estratégicas envolvendo a gestão da empresa. Pense de maneira contundente nos riscos das mudanças e no potencial de melhoria envolvido.
Dica: Quer saber como criar o seu marketplace de sucesso? Aprenda como fazer o seu neste checklist!
Conclusão
Queira você ou não, a gig economy está aí e veio para ficar. Cada vez mais alinhada aos interesses de clientes e empresas, essa economia se modifica diariamente, oferecendo oportunidades a profissionais, clientes e empreendedores. Para lucrar de maneira escalável dentro desse contexto, a criação de um marketplace de serviços é uma opção extremamente promissora.
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